terça-feira, 15 de maio de 2018

Epílogo: ?Justiça? a 13 de Maio...

Em contraste com o que se passou ao longo desta lamentável época, repleta de situações estranhas e dúbias, nesta 34ª e última jornada, surge um clube, o Marítimo, a mostrar dignidade e honra, ao bater-se pela vitória apesar de já não ter interesse especial na classificação final...

Uma lufada de ar fresco numa Liga, que me apetece batizar como Liga "Inês Pereira", pela Farsa em 34 atos que fomos vivendo ao longo desta época...

Aqui, durante as várias semanas do campeonato elustrei com factos e datas o que afirmo, por forma a deixar claro a quem quiser ver, a verdadeira história desta obra Épica da autoria da união Dragarta...


Para a história fica o golo que ditou a possibilidade do Glorioso ainda aceder à prova que nunca deverá deixar de fazer parte, pela sua história, valores e palmarés: a Liga dos Campeões...




Nota final de parabéns ao Gigante Jonas! Melhor época de sua carreira aos 34 anos!... É obra!...



quarta-feira, 9 de maio de 2018

Imparidades ou Impunidades?

O acordo de reestruturação

Comecemos por contar a história do início. O Sporting, como quase todos as SAD de futebol, era (é) um clube que estava falido: capitais próprios negativos, dívida astronómica à banca e violações constantes do artigo 35 do Código das Sociedades Comerciais.
Para ajudar a resolver o problema, ou pelo menos para adiá-lo, em 2011, ainda no tempo José Eduardo Bettencourt, o Sporting emitiu VMOC A (Valores Mobiliários Obrigatoriamente Convertíveis em ações) no valor de 55 milhões de euros, que são instrumentos em que a banca troca dívida por um instrumento financeiro que, se não for pago, dá ao banco o direito a ficar com capital da SAD.
Como as dificuldades financeiras da SAD continuaram, no dia a 14 de Novembro de 2014, a SAD e o Clube fizeram um Acordo de Reestruturarão Financeira com o BCP e Novo Banco e consistia, grosso modo, no seguinte:
Renegociação dos financiamentos bancários, mediante a contratação de novas linhas de financiamento em condições mais vantajosas para o Grupo SCP;
Reembolso dos saldos intergrupo, designadamente da dívida do SCP à Sporting SAD;
Aumento de capital da Sporting SAD por conversão de dívida da SAD à Holdimo Participações e Investimentos;
Novas entradas em dinheiro a efetuar por investidores externos;
Emissão de novos valores mobiliários obrigatoriamente convertíveis (VMOC) em ações da Sporting SAD por conversão de dívida dos bancos.
No âmbito deste acordo (ponto 3), o angolano Álvaro Sobrinho passou a ser o maior acionista individual da SAD e, no âmbito do ponto 5), a SAD do Sporting voltou a emitir, em dezembro de 2014, os VMOC B no valor de 80 milhões: 56 milhões subscritos pelo BCP e 24 milhões pelo Novo Banco.

Os três perdões
Até aqui, não há nada de estranho. É uma relação entre uma SAD meio falida e dois bancos cheios de boa vontade em ajudar o clube e a quererem reaver o dinheiro que emprestaram. A estranheza começa quando, não se percebendo muito bem o porquê, BCP e Novo Banco começam a não cumprir o Acordo de Reestruturação e a perdoar dívida atrás de dívida.
1º perdão: O primeiro perdão aconteceu a 8 de janeiro de 2016, quando a banca e a SAD decidem prolongar a maturidade dos VMOC A em 10 anos, até 2026. A contrapartida foi a subida de 3,5% para 4% dos juros pagos. Neste perdão, o agravamento dos juros é claramente insuficiente para compensar tamanho alargamento de maturidade e, na negociação, foi introduzida uma cláusula de que os juros são pagos “caso a SAD do Sporting tenha lucros e distribua dividendos”. É uma espécie de, “se puderes, pagas. Se não puderes, a gente não leva a mal”.
A renegociação dava de tal forma nas vistas que, nessa altura, a Assembleia da República chegou mesmo a discutir uma petição contra esse prolongamento, e o aparente tratamento desigual com que os bancos brindam os clubes de futebol e as famílias.
2º perdão: O segundo “perdão” tem a ver com o Ponto 4) do Acordo de Reestruturação. Como o Sporting, pelos vistos, não conseguiu encontrar um novo investidor para injetar 18 milhões de euros através de um aumento de capital, então o Novo Banco resolveu adiantar esse dinheiro, cobrando um juro de 1%, sim, leu bem, 1%.

3º perdão: Foi na semana passada que ficámos a saber por um artigo que Bruno de Carvalho escreveu no DN, e pelo Correio da Manhã, que os dois VMOC (VMOC A = 55 milhões e VMOC B = 80 milhões) que totalizavam 135 milhões de euros, poderiam ser recomprados pelo Sporting por 40,5 milhões, ou seja, com um desconto de 70%. Em vez de 1 euro, os VMOC podem ser recomprados por 30 cêntimos cada.
Se Paulo Futre pensava que ir buscar charters de chineses era um negócio da China para o Sporting, enganou-se. Este negócio com o Novo Banco e com o BCP é que é o negócio da China.
Reflexões e conclusão
Estes negócios ou negociatas entre o Sporting e a banca levantam várias questões, de índole moral, financeira e clubística.
Se um pobre coitado de um cliente falhar meia dúzia de pagamentos da prestação da casa, os bancos acionam de imediato a hipoteca e ficam sem casa. É caso para recordar aquela máxima: “Se deve pouco dinheiro a um banco, o problema é seu. Se deve muito, o problema já é do banco”.
Se uma empresa não paga a tempo e horas, na melhor das hipóteses a sua dívida é reestruturada e a banca normalmente transforma dívida em capital. Por isso é que hoje os bancos são acionistas das mais variadas empresas, desde a comunicação social ao turismo. Quando não ficam com o capital, entregam-no aos fundos de recuperação como a ECS. Se é assim com as empresas, por que é que com o Sporting é diferente? Dois pesos, duas medidas.
O Novo Banco e o BCP desculpam-se, informalmente, dizendo que já tinham colocado parte do dinheiro dos VMOC como imparidades, ou seja, já tinham dado o dinheiro como perdido. Então se já o tinham dado por perdido, não deveriam executar a hipoteca e transformar a dívida em capital?
Há quem argumente que os bancos não querem forçar a conversão dos VMOC, já que a banca não tem vocação para ser acionista de um clube de futebol. Então, se assim é, por que razão aceitaram o capital de um clube de futebol como garantia de um instrumento financeiro?
O Correio da Manhã afirma que no âmbito do 3º perdão, o Novo Banco e o BCP vão poder usar os 17,5 milhões de euros que o Sporting colocou à parte, numa conta penhor, para um dia pagar esses VMOC. Então os bancos dão-se por satisfeitos por receber como contrapartida poderem usar um dinheiro que já é seu?
Sendo o Novo Banco um banco com 25% de capital público, e tendo recebido 4,9 mil milhões em 2014 e podendo receber mais 3,9 mil milhões de euros de capital contingente com dinheiro dos contribuintes, não deveria ter um maior cuidado na concessão / renegociação destes créditos? E não deveria dar uma explicação pública sobre este negócio?
Quando a Comissão Europeia veio dizer que no Novo Banco continuava a ser “concedido crédito por favor”, tal como no tempo do antigo BES, será que estava a referir-se a negócios como este do Sporting?
Conclusão: É imperdoável haver tantos perdões.

Nós estávamos preparados para tudo menos para o crime organizado...

As palavras já não chegam para explicar a indignação pela farsa e desfaçatez...

É das primeiras vezes na minha vida que não consigo dar os parabéns a quem vence... Porque é demasiado evidente a injustiça e a roubalheira...

Esta fim de semana, mais um escândalo para a coleção deste campeonato furjado!...

Mais dois penalties por marcar, uma expulsão e um golo incrivelmente anulado...

Para alem disso um sumaríssino anedótico a Rúben Dias... (para qd os castigos a Brahimi, Marega, Fabio Coentrão e agora a Bruno Fernandes?...)

È demasiada a falta de vergonha de arbitros, conselhos de arbitragem e disciplina, comunicação social...

Ficam aqui 2 programas onde se pode ilustrar melhor o estado da situação em que o futebol português afundou...

Nós estávamos preparados para tudo menos para o crime organizado...





terça-feira, 1 de maio de 2018

Museu Cosme Damião recebe prémio de melhor do ano de 2018: Prémios Time Out!...

A excelência a ser reconhecido perante olhos idóneos!...


Mais informação em:
https://www.timeout.pt/lisboa/pt/premios-time-out-lisboa#/resultados/categorias/Museu

Preferimos perder um campeonato a perder honra e dignidade!...

Após uma derrota tão inesperada como merecida por ineficácia defensiva e brilhante eficácia do Tondela, cumpre-se refletir sobre o momento.

Este blog inicio a sua atividade procurando ter uma atitude construtiva, no entanto o clima arquitetado pelo inimigo Porto e pelo rival Sporting, envolcendo comunicação social, justiça desportiva e arbitragem não permitiram que esse registo fosse possível ser mantido...


Este foi o campeonato do Vale Tudo, do EstorilGate, do derby das mãozinhas, do incrível record de zero penaltis marcados contra o Porto, sendo 11 os que ficaram claríssimos por marcar, do Buldozer com licença para matar Filipe "nunca dar vermelho e cacete prá frente", das passadeiras azuis e verdes estendidas em boa parte dos jogos, dos treinadores sem explicações para inépcia de seus jogadores, um sem número de situações incríveis que, para cúmulo, foram deixadas passar em branco por boa parte da imprensa que deliberadamente colocou mãos à obra para denegrir a reputação do único clube grande verdadeiramente impoluto neste país...


FCP é campeão devido a Sérgio Conceição, que teve o mérito de juntar uma manta de retalhos, mas também e sobretudo a ajudas em momentos fulcrais que aqui foram sendo demonstradas, de uma forma que não se via às muitos e muitos anos...


Sporting, por seu lado, parceiro estratégico de FCP junto da comunicação social, vive com ajudas e perdões de dívida imorais!...

Apesar da frustração e revolta, temos de confiar e acreditar que estamos no caminho certo!... No caminho de uma exemplar gestão, financeira e desportiva, no caminho da verdade, no caminho da honestidade, dignidade e integridade!...

Todos os jogos que ganhamos foram ganhos até à ultima gota de suor, sme ajudas de nenhuma espécie e com grande sacrifício; será sempre assim e é disto que o BENFICA se faz grande, enorme, o melhor e maior de Portugal e um dos melhores do mundo, como à dias a FIFA reconfirmou!...

Honremos o nosso passado, rejubilemos com o nosso presente, confiemos no nosso futuro!... Com os olhos no nosso mítico e exemplar em valores e atitudes Eusébio da Silva Ferreira, com os olhos num futuro risonho, de forma brilhante arquitetado por Luís Filipe Vieira 

Juntos e sempre unidos confiemos!...